GETAFE, 4 de nov de 2005 às 13:58
O Conselho Pastoral da diocese de Getafe expressou seu apoio ao juiz de paz de Pinto, Antonio Alonso, por negar-se a celebrar um "casamento homossexual" amparando-se no direito à objeção de consciência.Em um comunicado, o Conselho Pastoral apóia o trabalho do juiz Alonso, cuja decisão gerou mal-estar na Prefeitura de Pinto e provocou que este solicitasse sua renúncia ao cargo.
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O texto afirma que a atitude do Alonso é uma clara defesa do matrimônio e a família, "em coerência com a doutrina cristã e o direito natural". Também lembra que a família é "o lugar onde se forja o futuro da humanidade" e que por isso "os cristãos devem opor-se" a este tipo de leis que além de injustas, "teriam efeitos muito negativos para a sociedade".
A diocese do Getafe indica que a objeção de consciência se apóia no direito à liberdade de consciência, reconhecido pela Declaração dos Direitos da ONU, a Constituição européia e a Constituição espanhola.